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Business Intelligence ou Business Analytics: qual o melhor?

Escrito por
Luiz F. Kuestner
Publicado em
31/1/2022

Os dados são, para a gestão eficiente, o que o alimento é para o corpo. Não há o que sustente uma empresa lucrativa ou um organismo vivo se esses itens faltarem.

As organizações de hoje não podem sobreviver a um mercado tão competitivo sem se pautarem pelas informações corretas, motivo pelo qual o “feeling” vem sendo abandonado enquanto modelo de gestão.

Quando as ferramentas para contornar esses problemas começaram a aparecer, muitos executivos se apegaram ao tradicional, ignorando a inovação e as facilidades da tecnologia.

Depois da sua explosão no mundo, o mercado passou a ser guiado com o auxílio da Inteligência Artificial, ganhando espaço para seus usuários e deixando para trás aqueles que se negaram a enxergar a revolução que esta significa. 

O desenvolvimento no setor permite, agora, que as práticas sejam refinadas, trazendo mais eficiência a um processo tão valioso.

Nesse contexto, faremos uma análise breve sobre duas ferramentas que representam muito bem tal evolução: Business Intelligence (BI) e Business Analytics (BA).

O que é Business Intelligence?

O Business Intelligence coleta dados, além de organizar, monitorar, analisar e compartilhar aquilo que é essencial para o sucesso da organização.

Em resumo, pode-se dizer que o grande objetivo do BI é transformar dados em informações úteis ao gestor, executivo ou decisor.

Para isso, ele suporta uma quantidade enorme de dados estruturados, ou seja, que já possuem uma organização prévia e necessitam de intervenção dentro do banco de dados para tornarem-se úteis aos negócios.

O potencial que ele apresenta para tornar a empresa mais competitiva, organizada e eficiente, é enorme.

O que é Business Analytics?

O Business Analytics, assim como o BI, transforma dados já existentes em informações estratégicas, sendo considerado uma evolução do BI.

Porém, há uma diferença marcante. Ele acompanha as mudanças no mercado, analisa um grande número de variáveis e prevê onde as decisões vão levar a empresa.

O aprofundamento na análise das informações é maior, extraindo todo o potencial do banco de dados e garantindo o acesso à capacidade preditiva, palavra-chave nesse contexto.

Essa abordagem mais ampla é baseada em matemática e Inteligência Artificial aprofundadas, sem, no entanto, exigir conhecimentos especializados na área de Ciência de Dados ou Computação por parte do gestor.

As condições ficam mais claras, as decisões bem e mal tomadas podem ser analisadas de perto, a estratégia escolhida pode ter seu efeito previsto e o acesso dos responsáveis aos números e relatórios é facilitado.

Cenários

Como dito antes, Business Intelligence e Business Analytics se complementam em um sistema de gestão.

Ainda assim, há um diferencial: enquanto o BI olha para o que é concreto (aqui e agora), o BA se concentra em abrir a mente do gestor para as possibilidades e apostas com alto grau de segurança.

Essa capacidade de prever o resultado das ações amplia o poder de atuação do gestor, fazendo ele enxergar além do óbvio.

Tal poder interessa para todo decisor, uma vez que sua base para atuação é inacreditavelmente expandida no lançamento de estratégias.

É esse o sentido de realizar um trabalho bem alinhado entre os dois, sendo que um pode utilizar o outro como trampolim para resultados incríveis.

Na prática, é fácil enxergar a distância entre as condições de trabalho (contar ou não com essas ferramentas).

Cenário 1

Os gestores demoram para receber as informações. Precisam deixar com os funcionários a tarefa de buscar os dados, fazendo com que eles percam tempo e abandonem suas funções, além de atrasar a chegada da informação. Ou seja, o momento de utilizá-la (quando ela realmente era importante) passou. Talvez nem esteja mais atualizada, uma vez que o mercado não para de mudar. 

O atraso no fluxo de dados gera perda. Tempo, dinheiro e estratégia vão por água abaixo quando a decisão deixa de acontecer ou é baseada em erros de análise e dados ultrapassados, incorretos.

Cenário 2

Os decisores recebem, na palma da mão, as informações de que precisam. Essa atualização acontece em tempo real e vem de uma aplicação que utiliza Inteligência Artificial (IA), analisando as alterações importantes para a empresa. Quando detecta qualquer movimento de risco para alguma meta definida, ela envia para o celular do decisor o que houve.

O nome disso é proatividade, fruto da capacidade preditiva. Ela permite que os responsáveis vejam o problema com antecedência ou, na pior das hipóteses, no momento da ocorrência. Toda a atenção e energia fica à disposição de resolvê-lo enquanto há tempo, evitando o acúmulo de problemas que viram uma bola de neve, engolindo a empresa.

Ultimato

Há uma diferença muito grande no desempenho das organizações que planejam suas atividades por meio da análise lógica de dados, daquelas que não o fazem.

É questão de tempo até que os mecanismos de automação e IA assumam o controle do mercado, derrubando aqueles que ficaram pelo caminho sem evoluir com a tecnologia.

No modelo de negócio atualmente aceito (onde tudo precisa funcionar para levar a operação ao topo), TI, finanças, RH, administração, vendas e pós-vendas estão de mãos dadas na busca por atingir seus objetivos.

Isso explica a centralização de informações a partir do Business Intelligence e do Business Analytics, para que o caminho seguido por todos seja o mesmo - mantidas as características de cada setor.

Apostar na melhoria do desempenho é facilitar a própria vida, além de promover um futuro técnico para a gestão.

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