Geralmente os bancos de dados são vistos como informações dos clientes, ou quantidade de leads e dados sobre eles. Mas na realidade tem muito mais do que isso ali. Temos que enxergar o banco de dados como algo valioso, um verdadeiro ativo dentro da empresa. E quem já chegou a este estágio passa automaticamente a querer usa-lo mais e melhor. Não é verdade?
O banco de dados de forma simplificada, nada mais é que o grande arquivo da sua empresa. Entretanto esse conceito simples, não deve ser analisado como algo reducionista.
Por que?
Porque cada funcionário, cada pessoa do time cria e trabalha em diversos registros da sua empresa. E isso é um dos maiores ativos que você pode ter. Possivelmente as informações mais valiosas e necessárias ao seu negócio, hoje, para uma tomada de decisão, já estejam todas aí.
O grande lance é que pode não estar organizado, ou talvez você não tenha os mecanismos necessários pra extrair, organizar e ter informações proativas na medida que precisa.
Está tudo aí! Basta aprender a como usar mais e melhor o banco de dados que você já possui, e estará caminhando em direção a resultados fantásticos.
Há algumas questões que o banco de dados por si não pode fazer por você.
Uma delas é que ele não pode determinar os seus processos, e sim, você deve estruturá-lo de forma a atender as suas necessidades. Inclusive pode-se dizer que este é um dos mecanismos mais interessantes acerca do banco de dados. A liberdade que ele traz de você definir os mecanismos sistemáticos e processuais da empresa.
As empresas não devem se adequar aos sistemas, e sim o sistema se adequar ao tipo de negócio e necessidades processuais da empresa.
Temos aqui um ponto importante para quem quer usar mais e melhor o banco de dados. Se ainda não há definições claras de processo, as sistemáticas de cada operação, é preciso colocar estas regras claras a todas as pessoas do time envolvidos e ter sistemas que atendam a estes requisitos.
A segunda coisa que o banco de dados não pode fazer por você é a contratação, retenção de talentos, e as possíveis demissões. Os dados podem sim, te ajudar a ter informações sobre médias do time, desempenho individual e coletivo, mas não definir efetivamente quem vem, quem fica e quem vai. Claramente existem diversas variáveis envolvidas.
Sendo assim, porque não aproveitar este momento da economia brasileira (e porque não dizer mundial), como tempo para por ordem na casa?
Pode ser interessante revisar:
Não seria incrível ter acesso a todas as informações e conhecimentos que você já viveu ou teve contato? Em relação ao cérebro há diversos estudos neurológicos, psicológicos entre outros, mas ainda não foi encontrado uma forma eficaz para isso. Ou que simplesmente funcione para todos.
Referente ao estudo em relação as máquinas, podemos dizer que o progresso está a todo vapor. O big data trouxe inúmeros avanços neste sentido, e nunca se produziu tanta informação como atualmente. As previsões para isso são exponenciais.
Caso queira mergulhar mais a fundo na questão relacionada a produção de informação e essa previsão, sugiro que leia "Como reduzir os custos de acompanhamento de métricas?", pois trazemos pesquisas sobre o assunto.
Para os mais pragmáticos e voltados a resultados, é quase automático pensar em: De que adianta tantos dados se eles não são efetivamente usados e trabalhados?
O banco de dados pode e deve ser usado como uma ferramenta poderosa, que registra e agrupa as informações sobre o seu negócio.
Já o conceito de push intelligence é bastante novo para a maioria das pessoas. É nisso que a Rampfy trabalha e como startup está inovando e causando disrupções no mercado brasileiro.
Primeiramente o push intelligence funciona por meio de um app, que dispara notificações como uma mensagem de whatsapp. Ele faz isso enviando informações para você, ou quaisquer pessoas e camada da empresa, sobre uma métrica que precisa ser acompanhada proativamente.
Esqueça a ideia de ficar buscando e checando informações. Esse paradigma é quebrado e tudo que é importante para você chega proativamente. Pesquisamos sobre “Quanto tempo as pessoas perdem buscando informações?", se quiser ler basta clicar no link. É assustador, pra não dizer inaceitável, o tempo perdido nas empresas. Principalmente nos cargos de coordenação, gerência e executivos.
Com relação ao push intelligence X BI, vale dizer que um não substitui o outro. O push funciona como alertas, monitoramento proativos de KPI's do seu negócio. Assim você passa a resolver os problemas no timing correto.
Já o BI continua sendo ferramenta valiosa, principalmente no quesito de mergulho de informações, aprofundamento de análises e na busca de interligação entre fatores de causa x efeito.
Falamos sobre isso em "Push intelligence e Insights vão matar os BI’s?". Este artigo esclarece algumas questões mais profundas a respeito.
Uma vez que as decisões baseadas em emoções ou nas experiências passadas podem trazer erros no presente. Estamos em um momento extremamente necessário para usar a informação baseada em dados.
Os dados podem tornar-se informações e as informações inteligência para o seu negócio. Sua experiência pessoal e carreira é sim válida, como ponto de ajuste entre metas e planejamento.
Use seu banco de dados para trazer inteligência ao seu negócio e a sua experiência pessoal para fazer os ajustes.
Vou citar aqui alguns pontos onde você pode ganhar, se tornando uma empresa orientada por dados:
Sendo assim, use ferramentas que além de trazer dados e informações, tragam insights que impulsionem o negócio para uma nova visão. Assim, você caminha em direção a uma empresa orientada por decisões baseadas em dados. Uma empresa data-driven. Aí vamos nós!